As caricias que me fazes,
Nas noites que me aprazes,
São carinhos, que trazes
Das linhas que na vespera escreveste,
São caricias presentes nas tuas frases
E assim, mais uma vez de mim não esqueceste
Não me deixaste subjugado à solidão
Não me abandonaste sozinho na escuridão...
E eu que mais que monosilabas gostava de te dizer
acabo por me ver vergado
A algumas afirmações
e outras tantas vagas negações
Que não deixam transparecer
O que vai cá dentro, deste lado
O que sonho, o que sinto, e o que tenho imaginado
E, por falar da dita imaginação...
não custa relatar pouco que seja sobre a questão,
se dela depende-se...e retirando um ou outro dia,
que tristes, todos temos que ser,
nem que seja para melhor saborear a alegria.
Jamais só eu estaria, sem duvida que contigo ficaria
sem unica vez desdizer, contrariar, ou sequer esquecer
que sem afecto, não se resiste,
penso até que sequer se existe
E o que tanto gosta de se receber
por vezes tem que se doar,
sem à quantidade olhar
sem se questionar, apenas dar.
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