Amor… Não é uma obra poética
Sequer arte, ou possui qualquer forma simpática
Amor não tem que ser, nem é perfeito
Sequer é lírico, e nem à beleza está sujeito
Amor não é soneto, nem poema de amor é amor
E não, mesmo sendo injusto, não é exclusivamente dor
Diria claramente e ironicamente, é amorfo na sua estrutura
E amor não é sinónimo, sequer aparentado de doçura
1- Insolvente, cruel e muito possivelmente prática demente
1- Não necessariamente triste, e não, não simplesmente um sentimento
1- É ainda assim desprovido de qualquer racionalismo
1- Amor é simplesmente, de forma pungente… talvez semente
1- Fonte de inspiração até de algum… romantismo, claramente extremismo
1- Faca de dois gumes, corta todo o caminho, até de quem dele é claramente dependente
2- Insolvente, cruel e muito possivelmente prática de demente
2- por vezes ainda, arrebatador. E outras tantas deprimente
2- É ainda assim desprovido de qualquer sentido de razão.
2- Amor é simplesmente, de forma pungente… Talvez semente
2- Rio cheio de água, água fluente, forte é a corrente...
2- Amor é uma doença, é traiçoeiro mas fundamentalmente finda na imensidão.
sexta-feira, janeiro 30, 2009
Historias de tempo
Atropela-me o tempo, na sua vontade
e passam as horas de mais um dia...
atropela-se o sentir e a saudade,
e vejo ao longe o fim da ínfima chama que então ardia
Longo o caminho, maior talvez seja a distancia
Extenso o percurso, desd'a tenra infância
passaram anos e anos, sem me lembrar
De tal saudade, sem simplesmente me recordar…
Não que viva nas memorias,
mas fazem-me falta tais historias
os sons de outrora e até o viver
Recordo as mágoas e as alegrias
as inibições e outras tantas ousadias
recordo tudo mesmo o futuro, até me recordo morrer.
e passam as horas de mais um dia...
atropela-se o sentir e a saudade,
e vejo ao longe o fim da ínfima chama que então ardia
Longo o caminho, maior talvez seja a distancia
Extenso o percurso, desd'a tenra infância
passaram anos e anos, sem me lembrar
De tal saudade, sem simplesmente me recordar…
Não que viva nas memorias,
mas fazem-me falta tais historias
os sons de outrora e até o viver
Recordo as mágoas e as alegrias
as inibições e outras tantas ousadias
recordo tudo mesmo o futuro, até me recordo morrer.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
relutancia....
não quero sentir
o mal que me fazes e que se acentua…
não quero ouvir
os ecos de vozes que não a tua
não quero acordar
nem me pretendo da cama levantar
não quero sonhar
e farto o que quer que possa calhar
deixem-me desgarrado
deixem-me só e abandonado
quero simplesmente a atenção focar
quero simplesmente deixar o pensamento a dilacerar
o cansaço que me vai apodrecendo
que me vai matando e corrompendo
Mas infelizmente o cansaço não é o pior
A tua indiferença e esquecimento
mói todo o meu sentimento,
E sem que te apercebas vai-me demolindo o interior…
E eu bem me apercebo e até sei
Que desprezo, ou indiferença, também ta dei
Mas… a tua inalterável fuga, em constante ensejo
Levam até a que vá bem contra o meu desejo
E sou assim obrigado até a dizer um “desculpa”
Mas penso que o teu comportamento incorre mais inculpa
Mas não vou agora embarcar em acusações
Espero em breve poder rever
A tua face, o teu esbelto ser
Não me desapontes, não me despedaces em mil porções
o mal que me fazes e que se acentua…
não quero ouvir
os ecos de vozes que não a tua
não quero acordar
nem me pretendo da cama levantar
não quero sonhar
e farto o que quer que possa calhar
deixem-me desgarrado
deixem-me só e abandonado
quero simplesmente a atenção focar
quero simplesmente deixar o pensamento a dilacerar
o cansaço que me vai apodrecendo
que me vai matando e corrompendo
Mas infelizmente o cansaço não é o pior
A tua indiferença e esquecimento
mói todo o meu sentimento,
E sem que te apercebas vai-me demolindo o interior…
E eu bem me apercebo e até sei
Que desprezo, ou indiferença, também ta dei
Mas… a tua inalterável fuga, em constante ensejo
Levam até a que vá bem contra o meu desejo
E sou assim obrigado até a dizer um “desculpa”
Mas penso que o teu comportamento incorre mais inculpa
Mas não vou agora embarcar em acusações
Espero em breve poder rever
A tua face, o teu esbelto ser
Não me desapontes, não me despedaces em mil porções
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Dedicado a alguém....
Dia Mau
Ornatos Violeta
Composição: Indisponível
Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão
É só mais um dia mau
Ornatos Violeta
Composição: Indisponível
Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão
É só mais um dia mau
quarta-feira, janeiro 07, 2009
infelizmente o tempo nao pára
quem dera o tempo gelar,
que fosse por um momento
para te ver vezes sem conta, ali ficar
no tempo parado, saborear cada elemento
e no mundo, ja em movimento
retiras a particula que vestes
e a minha imaginação até despes
na tranquilidade de um unico sentimento
volta-se o tempo a gelar
e observo assim o que é a perfeição
observo a beleza que vestes, sem a retirar
saudo o esbelto instante, a ocasião
sentir assim o mundo tao insignificante
aliviando enfim a minha tristeza tao marcante
que fosse por um momento
para te ver vezes sem conta, ali ficar
no tempo parado, saborear cada elemento
e no mundo, ja em movimento
retiras a particula que vestes
e a minha imaginação até despes
na tranquilidade de um unico sentimento
volta-se o tempo a gelar
e observo assim o que é a perfeição
observo a beleza que vestes, sem a retirar
saudo o esbelto instante, a ocasião
sentir assim o mundo tao insignificante
aliviando enfim a minha tristeza tao marcante
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Vincos
quem me dera carregar no reset, e apagar a memoria
nao pretendo mais continuar esta historia
peço que se cale de uma vez o orador
que já não suporto, este amor
peço que troque a historia
que assim morrerei sem qualquer gloria
ainda não passou de meio…e eu já lhe conheço o final
é historia contada, é repetida e normal
a resposta da pergunta nunca feita
é sempre um não na cabeça idealizada
é como se fosse receita
de sabor amargo, e quase finalizada
quem me dera inequivocamente esquecer
até do facto de simplesmente existir
quem dera terminar, tão somente o ser
ou tomar droga tão potente,
que me retirasse o amargo e quase eloquente
feroz, sereno e essencialmente sadomasoquista sentir
que me obriga a carregar
no ventre o nó irremediavelmente vincado
que me obriga a transportar
o coração que nem com punhos seria tão ousadamente apertado
como dantes diria, é triste viver sem ser amado
mas mais ainda não conseguir esquecer quem nos tem magoado
(Claramente um excelente inicio de ano)
nao pretendo mais continuar esta historia
peço que se cale de uma vez o orador
que já não suporto, este amor
peço que troque a historia
que assim morrerei sem qualquer gloria
ainda não passou de meio…e eu já lhe conheço o final
é historia contada, é repetida e normal
a resposta da pergunta nunca feita
é sempre um não na cabeça idealizada
é como se fosse receita
de sabor amargo, e quase finalizada
quem me dera inequivocamente esquecer
até do facto de simplesmente existir
quem dera terminar, tão somente o ser
ou tomar droga tão potente,
que me retirasse o amargo e quase eloquente
feroz, sereno e essencialmente sadomasoquista sentir
que me obriga a carregar
no ventre o nó irremediavelmente vincado
que me obriga a transportar
o coração que nem com punhos seria tão ousadamente apertado
como dantes diria, é triste viver sem ser amado
mas mais ainda não conseguir esquecer quem nos tem magoado
(Claramente um excelente inicio de ano)