não quero sentir
o mal que me fazes e que se acentua…
não quero ouvir
os ecos de vozes que não a tua
não quero acordar
nem me pretendo da cama levantar
não quero sonhar
e farto o que quer que possa calhar
deixem-me desgarrado
deixem-me só e abandonado
quero simplesmente a atenção focar
quero simplesmente deixar o pensamento a dilacerar
o cansaço que me vai apodrecendo
que me vai matando e corrompendo
Mas infelizmente o cansaço não é o pior
A tua indiferença e esquecimento
mói todo o meu sentimento,
E sem que te apercebas vai-me demolindo o interior…
E eu bem me apercebo e até sei
Que desprezo, ou indiferença, também ta dei
Mas… a tua inalterável fuga, em constante ensejo
Levam até a que vá bem contra o meu desejo
E sou assim obrigado até a dizer um “desculpa”
Mas penso que o teu comportamento incorre mais inculpa
Mas não vou agora embarcar em acusações
Espero em breve poder rever
A tua face, o teu esbelto ser
Não me desapontes, não me despedaces em mil porções
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