Já não a vejo...
Dor ou sequer agonia
Já não verei o dia de amanhã
que no tempo ja me sobejo
e amanha será tarde demais
olho, fixamente as flores, ja murchas
que secam, no veloz passar do tempo
que a mim me foge, e que quando o tento apanhar
sobra-me nas mãos apenas ar
e eu que pensava ser eterno
que o amanha nunca chegaria
dou por mim meio velho
meio morto de agonia
restam-me agora unicamente
duas metades de nada
o passado ja morreu
antes de mim, adoeceu
resta-me esta infinidade
este invisivel presente
Sem comentários:
Enviar um comentário