quinta-feira, abril 22, 2010

hoje nada me serena e já chorei um diluvio...
mas a tempestestade parece não ter fim
um turbilhão de pensamentos
que corre de cá para lá...
uma infelicidade extrema,
e o incomodo, de não saber estar.

quero rebentar como que um vulcão
expelir todo o mal que trago cá dentro...
mas talvez por percausão de não ficar vazio
vou enchendo para lá de cheio.

hoje estou fulo e furioso
estou magoado e deslavado.
Apetecia-me gritar com tudo e com todos
pedir justificações a quem, e quem não as tem
tou com o desejo irresistivel de virar tudo do avesso
por tudo o que vejo de patas p'ro ar...

Nesta noite parece que o mundo irá mudar
mas ainda assim eu continuarei de mim esquecido.
errantemente... continuarei igual
teimoso e insignificante na minha pequenhês

Amanhã um novo dia começará,
mas não para todos, tal como o hoje acabará.
Este meu pequeno mundo mingou encolheu,
e aperta-me para onde quer que vá
Sinto-me sufocar, sinto-me sem falta de ar

pensei que na solidão, no silencio
pudesse por momento que fosse, repousar
mas hoje... não há onde possa descansar
estou ferido, e ja meio moribundo
e sem dramatismos, gostaria de chegar a um fim
mas não à porto que me receba e continuo à deriva.

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