domingo, novembro 29, 2009

Sonhos

São pétalas, caules e flores
São campos de lezírias, são olivais
São sons dos que cantam, pardais
luzes de incandescencia iluminavel
sao as coisas simples, banais
vulgo da efemeridade
o deliciar de cada vontade
de cada movimento, de cada saudade
a espetacularidade no habitual
o feliz de quem possui felicidade
A simplicidade é a do sonho,
envolta na sua propria sobusta complexidade

sexta-feira, novembro 20, 2009

!

Já não a vejo...
Dor ou sequer agonia
Já não verei o dia de amanhã
que no tempo ja me sobejo
e amanha será tarde demais

olho, fixamente as flores, ja murchas
que secam, no veloz passar do tempo
que a mim me foge, e que quando o tento apanhar
sobra-me nas mãos apenas ar

e eu que pensava ser eterno
que o amanha nunca chegaria
dou por mim meio velho
meio morto de agonia

restam-me agora unicamente
duas metades de nada
o passado ja morreu
antes de mim, adoeceu
resta-me esta infinidade
este invisivel presente