sábado, dezembro 24, 2005

MERRY CHRISTMAS AND A HAPPY NEW YEAR


é de certa forma estranho que o ultimo post tenha sido há quase um mês, mas o trabalho na escola e a pouca vontade de colocar aqui algo de novo têm-me afastado destas paragens, contudo não poderia passar esta altura de festividades sem por aqui um postzito.
Por isso Boas Festas, um feliz natal e um optimo 2006

terça-feira, novembro 29, 2005

Loucura

Tudo cai! Tudo tomba! Derrocada
Pavorosa! Não sei onde era dantes.
Meu solar, meus palácios, meus mirantes!
Não sei de nada, Deus, não sei de nada!...

Passa em tropel febril a cavalgada
Das paixões e loucuras triunfantes!
Rasgam-se as sedas, quebram-se os diamantes!
Não tenho nada, Deus, não tenho nada!...

Pesadelos de insônia, ébrios de anseio!
Loucura de esboçar-se, a enegrecer
Cada vez mais as trevas do meu seio!

Ó pavoroso mal de ser sozinha!
Ó pavoroso e atroz mal de trazer
Tantas almas a rir dentro de mim!

by: Florbela Espanca
a visitar: Site de homenagem à grande poetisa


E isto de loucura tudo por causa de um livro que comecei hoje a re-lêr chamado Loucura de Mário de Sá Carneiro, aconcelho vivamente a todos os que puderem, não percam a chance a leiam-no e já agora fica aqui um link para quem não conhece, ficar a conhecer um pouco melhor Mário de Sá Carneiro


:)

domingo, novembro 20, 2005

Já faz tempo que aqui não escrevo...

Pois é já há alguns dias...mais propriamente semanas que não escrevo um post no meu blogzito de estimação :)

É quase irónico, lembrei-me de aqui vir quando me senti realmente só...É como se isto exorcizasse a minha solidão ou a minha tristeza, bem sei que não o faz, mas às vezes acredito como se isto fosse realmente a cura da minha "doença"...

Para não variar vou deixar mais um poemazito...

Vieste num dia em que não te esperava
E contudo partiste, quando a desilusão do sentimento me aguardava
algures na minha solidão, algures na minha tristeza
Eu sei que talvez tu nunca me tivesses desejado,
mas a verdade... A minha verdade é tão diferente,
tão tristemente irreverente...
Que às vezes esqueço a dor que sinto,
esqueço, sabendo que apenas que a mim minto,
e espero por uma morte há muito aguardada sem dor ou sofrimento,
apenas aguardo que ela chegue num possivelmente solene momento...

....Nada mais há a dizer destes tempos em que te adoro em segredo, com medo, do que tu possas não sentir...É covardia! Eu sei...Mas tenho medo, medo de mim...

Afinal ainda vou deixar outro, este já tem uns aninhos, mas eu sempre gostei dele, sempre me identifiquei muito com ele, e agora sinceramente o que mais me apetecia fazer, tem muito a ver com este poema....

Lágrimas

Escorrem dos olhos sem que as possa interpelar
São ainda de um amor
Que não consigo evitar
por mais que queira, o pensamento
acaba sempre por lá chegar
A esse já triste e pobre sentimento
São as lágrimas que restam da dor,
Dessa tão estranha forma de amar
E que agora tanto lamento.
Fluem humedecendo o rosto deserto
Rolam com um ritmo incerto
Com o seu triste aspecto vão aparecento
E como aranhas a sua teia vao tecendo
Que desce dos olhos, abatendo-se por toda a face
Caindo por fim num mar, onde talvez cada uma se afundasse
E me deixasse então assim esquecer,
Esse amor que agora, que dessa forma me faz sofrer,
Seria então assim a chorar
Que dessa forte agonia me iria desamarrar.

Até a um próximo post

quinta-feira, novembro 03, 2005

Azafama

Pois é isto de ter 3 frequências em 8 dias arraza qualquer um, e eu que o diga, embora tenha aproveitado os feriados (feriado+ponte) da pior forma possivel, ou seja no ócio total ando com os neuronios completamente atrofiados, entre séries sucessões ainda as matrizes e claro os belos dos filosofos trbalhistas...Uma verdadeira feira de matéria umas vezes chata, outras dificil de compreender e por vezes (só algumas) interessante...Mas já chega da azafama dos neuronios e do estudo...Fica então aqui mais um poemazito(...como a falta de inspiração..ou melhor a falta de tempo para a inspiração tem sido enorme fica aqui um velhinho, mas do qual gosto muito):

A criatura desnudada

Naquela tela azulada,
Vive uma criatura desnudada.
Sem asas para poder voar,
Mas com vontade de se libertar.

Por vezes Voa alto sem saber,
Na sua própria vontade de crer.
Procura o que nunca encontrou.
Procura aquilo com que sempre sonhou.

Procura a liberdade,
Procura a felicidade,
De tanto procurar Algo encontrou,
mas foi diferente do que sempre desejou...
encontrou a tristeza e desde logo gostou,
Nela encontrou talento e a ele se aprisionou.

Mas a verdade,
É que o seu desejo nunca concretizou.
A felicidade ou liberdade,
ela nunca encontrou.

Ficou para sempre presa
Aquela tristeza.
Ficou com aquele talento,
Mas também com o seu próprio sofrimento!

terça-feira, novembro 01, 2005

...Empty days, empty mind...

I've died to the world
as dead can be dead
I smoke the rests of my soul
in the shadows of my coufin
I died, may be a long time ago
But I just realise now, how dead I am...In the darkness...

the void fills me up day by day,
in nights full of emptiness,
in those days where the sky
is covered up with clouds...blue days...
The nights covered by spirits from the dark, from the shadows...
But I really don't want to see all that, emptyness...all that sadness
I don't want to feel it anymore
to write it, or write my feelings again,
don't want to read or hear my sadness...

I want to go back to life again...
To work as ever, so I can forget my own death
Just work...And as many work, less sad I will feel, less time I will got to spend with feelings...

...Empty days, empty mind...

segunda-feira, outubro 31, 2005

My last train...




Rain on the brain
Now there’s flowers in your window
She, well she’s so strange
I don’t know anything about her
But if it’s all the same to you
Here’s what I’m gonna do
I’m gonna write a song
Gonna sing it to everyone
And then I’ll sing it to you
’cos it was you that wrote it too
This could be the last train
Search within yourself for feelings
Everybody’s got them
You left me on the shelf
And now there’s no-one to rely on
But if it’s all the same to you
Here’s what I’m gonna do
I’m gonna buy a gun
Gonna shoot eberything, everyone
And then I’m coming for you
’cos it was you that drove me to
This could be the last train
Woo-woo
Woo-woo
Woo-woo
Woo-woo
Rear window
Wit the room in her hair
And on her jacket
There’s a picture of che guevara
As he sits beneath the tree
But that’s not important
But he look a bit like me
If you took all the little feelings in your heart
And took all those little feelings apart
Oh well now
What’s the point in doing all of that?



Musica: Last Train
Autor: Travis
Album: Invisible Band
Site da banda: http://www.travisonline.com/

Há dias em que esta musica em particular é tão boa de ouvir...(se bem que todo o album é muito cool)

sábado, outubro 29, 2005

ALGA....QUE NERVOS

Ainda nao passaram os quinze dias, mas hoje o dia tem-me corrido pelo pior e por isso resolvi também quebrar as regras que me imponho...

Quem me ir...
Um dia assim partir,
voltar a ti e voltar a sorrir
quem me dera um dia ir
quem me dera partir...

Ruben, num momento de pouca inspiração, num dia terrivelmente errado...
Até daqui a mais alguns dias, espero que a proxima frequencia não me roube tanto tempo de estudo e não me corra tão terrivelmente mal...

PS- o que me chateia é que eu sabia e não fiz...
PS 2- Para esclarecer o titulo. Alga- Algebra Linear e Geometria Analitica (ng é obrigado a saber isto...)

sexta-feira, outubro 21, 2005

Punição





Eu, devido à minha irresponsabilidade, nos ultimos dois dias, condeno-me a não alterar, nem a "postar" nada nos proximos 15 dias, para que dessa forma possa ter mais tempo para estudar para as belas das 3 frequências que estão mesmo ao virar da esquina à minha espera.

Se assim o individuo responsavel, pelas suas irresponsabilidades, terá que ser punido de uma forma mais drástica, podendo até ser-lhe confiscado, ou apagado o blog em que ele tanto tempo tem dispendido.

Com desculpas para os demais.
Obrigado
Até daqui a 15 dias
(comentário não contam nesta punição)

quinta-feira, outubro 20, 2005

quinta-feira, outubro 13, 2005

Um pouco de publicidade a um dos meus blogs, em principio tentarei refaze-lo de uma maneira diferente daquela que tinha inicialmente seguido, vai ser complicado, as actualizações vão ser um bocadinho lentas, mas penso que é capaz de valer o esforço do click: Dá QuE pEnSaR

preocupado com o tempo, com a vida, com a morte...

...Porque a vida é um sopro que no vazio se desfaz,
É a lágrima que cai, e que nunca volta atrás
A vida é o tempo que passa, o relogio que nao pára,
É ferida que doi, e que não sara
É a chuva que cai, no mar revoltoso...

A vida está em todo o lado
Na criança, no jovem, no adulto e no idoso
A vida é essa musica fugaz chamada fado
É tristeza dos olhos que por vezes choram
É alegria daqueles que algures, olham
É um misto, uma energia,
É amizade, é toda uma empatia...

Mil palavras não chegavam, para descrever
Todo esse percurso do nascimento até à morte
Nem cem vezes mais, explicariam o milagre de nascer
viver é com todos os seus inconvenientes...Uma sorte!

sábado, outubro 08, 2005

Gritos mudos...

o silencio...Na noite completamente vazia
o silencio...Na minha eterna solidao para com o mundo
recordam-me os meus erros, aqueles que cometo dia-a-dia
recordam-me os meus erros, aqueles que cometi para contigo
e ainda na noite, me lamento,
porque o sono, com quem tenho costas voltadas
esqueceu-se de mim em mais uma noite,
em mais uma das morosas madrugadas...
E nesta noite em que o silencio me une talvez a ti
que nao me ves, nem ouves, talvez nem te lembres de mim
tal como eu te recordo a cada instante em que penso...
Em que olho para dentro e alvejo talvez assim,
um pouco de mim em ti, um pouco de ti em mim...
E não chorarei, porque também as lagrima fugiram
no longo tempo que tiveram, em que eu tambem delas me esqueci
Quieto e triste fico, apenas a pensar, na alegria de outrora
na alegria que me deixa a cada instante mais isolado
mais triste e um pouco mais para alem do completamente desolado
...
O silencio é assim, quando me encontra nestas longas horas
o silencio é assim, quando me vê e me acompanha...

quarta-feira, outubro 05, 2005

Num feriado encerrado em casa....

Onde te colocas tu? Quando de manhã embrenhado nos lençois te chamo e só depois de algum tempo depois de ter realmente acordado me lembro que apenas aos sonhos pertences...E que sentido tao trágico dou eu a todas as coisas...Em que tragédia diária vivo eu?, que me escondo do mundo, que me esqueço dos outros, que me considero demasiado importante, demasiado imponente, para que eles se possam esquecer de mim...

E já, sim já tentei, mas mudar é tão complicado, ainda para mais quando se odeiam tanto as mudanças numa vida em eterna mutação...Quando se vive apenas para a tradição aquela que julga imutavel e que ela também esquece, que tradição que se matém é apenas aquela que tudo muda...

Que fazer num mundo em que todos se esquecem, em que todos têm tao fraca memoria...Que fazer?

sexta-feira, setembro 23, 2005

O ultimo desta série


O mundo move-se no espaço que me rodeia
No curto tempo, que por vezes escaceia,
E eu especado, sem nada fazer, fico apenas a olhar
Observando no aspecto das coisas a mudança,
Mas não me movo, nao me mexo, para que não me possam mudar
Para que fique para sempre eu, ainda tenho essa esperança
E assim fico estático, a ver o tempo e a sua passagem
Como um rio que corre para a foz, como uma crinça que acaba de nascer
Mas eu não me modifico, apenas sentado fico, numa margem
a ver o rio que passa, a ver a criança crescer...


Agora é tempo de escola e de estudar...Agora é tempo de passar nas disciplinas e ver se daqui por um ou dois anos acabo o bacharelato...Agora é tempo de estudar, é tempo de dar tempo ao blog!


Até sempre :)

...

Há tempo para tudo, (ou quase tudo), a mudança compõe grande parte do nosso tempo, por isso e porque cada vez mais me distancio do blog, resolvi dar um tempo também ao blog, para que eu mude, para que me expresse de outra forma, para que veja as coisas em sentidos diferentes, em sentidos mais amplos, mais criativos...Para que alargue os meus horizontes, para não deprimir em casa todos os dias enquanto espero que alguem aqui venha dizer talvez uma palavra amiga...Por isso vou dar um tempo, talvez venha com coisas novas, pelo menos é esse o objectivo.

Deixo aqui como jeito de despedida (talvez breve) um poema de um dos meus escritores favoritos (Mario De Sá Carneiro):

Além Tédio

Nada me expira já, nada me vive.-
Nem a tristeza nem as horas belas.
De as não ter e de nunca vir a tê-las,
Fartam-me até as coisas que não tive.

Como eu quisera, enfim, de alma esquecida,
Dormir em paz num leito de hospital...
Cansei dentro de mim, cansei a vida
De tanto a divagar em luz irreal.

Outrora imaginei escalar os céus
À força de ambição e nostalgia,
E doente-de-Novo, fui-me Deus
No grande rastro fulvo que me ardia.

Parti. Mas logo regressei à dor,
Pois tudo me ruiu... Tudo era igual:
A quimera, cingida, era real,
A própria maravilha tinha cor!

Ecoando-me em silêncio, a noite escura
Baixou-me assim na noite sem remédio;
Eu próprio me traguei na profundura,
Me sequei todo, endureci de tédio.

E só resta hoje uma alegria:
É que, de tão iguais e tão vazios,
Os instantes me esvoam dia a dia,
Cada vez mais velozes, mais esguios...

in:Dispersão



PS- peço desculpa a algumas pessoas, em especial às que mais aqui vinham...Peço desculpa mas tenho que ter tempo, e o tempo aqui foge-me.

terça-feira, setembro 20, 2005

Pensamentos...

Quem me dera de ti não me lembrar
A saber que andas perdida nas ruas do meu pensamento
acompanhada apenas da amarga sensação do esquecimento
quem me dera não lembrar...

No fundo queria apenas de mim me esquecer,
daquilo que sou, quem me dera saber o que quero ser
....
Que devo fazer? apenas sito uma estrofe bastante conhecida...

..."A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga! ora doce
Pra nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
"

Julguei talvez em ti ver a minha cura, e agora que me perco nos becos do esquecimento, e me encontro por vezes nas avenidas da loucura, reparo em mim e posso afirmar que estou realmente doente...

sexta-feira, setembro 16, 2005

Florbela Espanca

Alma Perdida

Toda esta noite o rouxinol cantou,
Gemeu, rezou, gritou perdidamente!
Alma de rouxinol, alma de gente,
Tu és, talvez, alguém que se finou!

Tu és, talvez, um sonho que passou,
Que se fundiu na Dor, suavemente...
Talvez sejas a alma, alma doente
De alguém que quis amar e nunca amou!

Toda a noite choraste... e eu chorei
Talvez porque, ao ouvir-te, adivinhei
Que ninguém é mais triste que nós!

Contaste tanta coisa à noite calma,
Que eu pensei que tu eras a minh'alma
Que chorasse perdida em tua voz!

in: "Livro de Mágoas"

terça-feira, setembro 13, 2005

E depois das férias, regressam as aulas e ficam os pedaços de recordações do verão...



Pois é o regresso às aulas, o regresso a Setúbal...


Seleção dos "capitulos" de Verão
_______________________________

Tanto se passou, e não voltará a ser
Tanto que te tinha para dizer
Mas achei as palavras vagas e traiçoeiras
as palavras eram tristes e brejeiras
talvez porque pensa-se que o olhar por si falasse
Porque achei que assim ele te encontrasse
E assim distanciei-me na minha mudez
tornei-me essencialmente estranho, e triste por uma ou outra vez...

___________________________

Nas longas horas nocturnas o sono desaparece
Fecho os olhos na esperança que possas de alguma forma aparecer
Penso em ti, outra e outra vez, rezo talvez uma prece
Caio no desespero, parece que nada acontece, senão quando aparece uma fada
Que me atormenta o pensamento já profundo, e a ti te volta a fazer ser,
Uma loucura, uma outra doçura, uma imensidão de prazer...
Tento por fim dormir e por um fim à longa jornada,
Porque o tempo não espera e o dia parece querer a toda o custo amanhecer
Mas apenas penso no momento em que te voltarei a ver no que hei-de talvez fazer
Penso muito..E no fundo sei que apenas penso em nada...
Pois o cansaço me vence na já longa madrugada!
_______________________________

O pensamento já não me deixa dormir
Quero a toda a força atrás voltar
Ao ponto de partida, às capelas...A todo o lugar
Eu simplesmento quero ir...

Fecho mais uma vez os olhos e protrume na cama cansado
Sonho contigo na esperança de alguma vez regressar
Aos momentos bons, aqueles em que contigo tenho sonhado
A todos quero voltar...
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Mões-me o pensamento
Mões o sentimento
A culpa de não te poder falar
Volta uma vez mais a me culpabilizar...
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De sonhos vivo, mas não consigo adormecer
porque quando fecho os olhos és a primeira a aparecer
E tento talvez de olhos fechado fazer o que não fiz
Tento dizer-te que ao pé de ti de qualquer forma sou feliz!
_______________________________
Noutras Horas e Noutros momentos!
Receita da infelicidade
Estou tão triste e miserável
Tão seco e detestável...
Paixão efémera que não se dilui
nas calmas águas do choro que fui...
Sento-me por um instante
e penso em ti não obstante,
em ti, perto e não distante,
Em ti penso noite e dia, estrela cintilante...
Pergunto então a mim,
Porque me calo e consinto tal mudez?
Porque não te digo por fim?
Porque penso eu isso ser apenas estupidez?
Porque guardo em mim o sentimento e a insatifação?
Porque não te digo que te Amo, de vez?
Porque me escondo abatido pelo medo da rejeição?
Porque deixo eu murchar as feições e o coração?
Porque não falo, porque não digo?
Porque me calo e em seguida desligo?
Apenas e simplesmento porquê? Ou por outra, poruque não?
_______________________________
Regressei!

segunda-feira, setembro 05, 2005

sábado, agosto 13, 2005

Lembranças...

E por fim voltei a Setubal, sinto-me quase desolado de não ter ficado no sitio onde estava, mas a verdade é que fui obrigado a vir. Paciência...
Enquanto estive longe tirei algumas fotografias (infelizmente a máquina deu o peido mestre), escrevi e li algumas coisas bastante interessantes, deixo aqui duas delas inteiramente dedicadas à... Mais vale deixar o suspense! :)


Quando te idealizo,
em que penso?- com que cizo?
que sinto em mim?
que faz ficar assim
triste e alegre
as vezes contente
e por fim,
arrebato em mim
sentimento tao potente

que me persegue em sonhos
que me faz sentir saudade
da minha pobre e triste liberdade
d'amor,
de dor,
de tisteza e do pouco primor

amar-te-ei?
nem sei,
talvez, como uma rosa
em que se vê,
forma formosa
alegre espirito
dialogo lirico,
mas na qual não se pode tocar
porque pica, porque pode arranhar
porque peca, porque fere
porque no caul, o espinho insere
tal veneno tao letal
que ao homem resta sonhar
um sonho d'amor,
um sonho de d'or
um sonho de cor
do qual na pode acordar...



Estranha é toda esta melancolia
que me cola, e erradia
que se sente, aos montes
que se prende nas fontes

estranha é esta alegria,
triste e sem folia
que me prende e me acanha
que me fere e me arranha

e tu, longe, as vezes nem sei
se ame se te odeie
mas como uma flor formosa
olho-te a ti como uma rosa

que me prende e me acanha
que fere e me arranha,
talvez, assim compreenda
a razao da tua beleza,
a razao da minha fraqueza
talvez assim te entenda...

PS- pode parecer que quando escrevi tinha algumas dúvidas, mas a verdade é que não eram dúvidas, apenas medo do resultado, infelizmente agora sinto-me triste por não ter a coragem de procurar algo tão importante como aquilo que encontrei...

sexta-feira, agosto 12, 2005

raiva....


E eu que nunca por alguém chorara
Eu que era tolo, por entristecer
por ter o coração duro e seco, a apodrecer
por me querer obrigar de alguem a gostar
para que so nao ficasse,
para que esquecido não acabasse
e no fundo nem sonseguia sonhar...

E sem que quisesse inicialmente pra ai ir
para os ceus, longe daqui
encontrei-te sem saber como, e sem procurar
nesse céu, que agora nem consigo contemplar

Agora...Tristemente fico a chorar,
pelos cantos, e corredores,
pelas ruas, em todo o lado morro aos poucos
sem poder ou conseguir matar a doença que perdura...
que agora me mata, de amores

E eu que te encontrara, finalmente
Fui-te perder, no dia seguinte,
quando o sol raiou e me obrigaram a vir
deixando-te sem querer, para trás, onde queria estar
agora, amanha, depois, até o tempo acabar...

quinta-feira, agosto 11, 2005

A VIDA


Foi-se-me pouco a pouco amortecendo
A luz que nesta vida me guiava,
Olhos fitos na qual até contava
Ir os degraus do túmulo descendo.

Em se ela anuviando, em a não vendo,
Já se me a luz de tudo anuviava;
Despontava ela apenas, despontava
Logo em minha alma a luz que ia perdendo.

Alma gémea da minha, e ingénua e pura
Como os anjos do céu (se o não sonharam...),
Quis mostrar-me que o bem bem pouco dura!

Não sei se me voou, se ma levaram...
Nem saiba eu nunca a minha desventura
Contar aos que inda em vida não choraram
.........................................................
A vida é o dia de hoje,
A vida é ai que mal soa,
A vida é sombra que foge,
A vida é nuvem que voa;
A vida é sonho tão leve
Que se desfaz como a neve
E como o fumo se esvai:
A vida dura um momento,
Mais leve que o pensamento,
A vida leva-a o vento,
A vida é folha que cai!
A vida é flor na corrente,
A vida é sopro suave,
A vida é estrela cadente,
Voa mais leve que a ave:
Nuvem que o vento nos ares,
Onda que o vento nos mares,
Uma após outra lançou,
A vida – pena caída
Da asa de ave ferida -
De vale em vale impelida,
A vida o vento a levou!

Como em sonhos o anjo que me afaga
Leva nas Tranças os lírios que lhe pus,
E a luz quando se apaga
Leva aos olhos a luz!

Levou, sim, como a folha que desprende
De uma flor delicada o vento sul,
E a estrela que se estende
Nessa abóbada azul;

Como os ávidos olhos de um amamnte
Levam consigo a luz que um terno olhar,
E o vento do levante
Leva a onda do mar!

Como o terno filhinho quando expira
Leva o beijo dos lábios maternais,
E à alma que suspira
O vento leva os ais!

Ou como leva ao colo a mãe seu filho,
E as asas leva a pomba que voou,
E o sol leva o seu brilho...
O vento ma levou!

E, Deus, Tu és piedoso,
Senhor! és Deus e pai!
E ao filho desditoso
Não ouves pois um ai!
Estrlas deste aos ares,
Dás pérolas aos mares,
Ao campo dás a flor,
Frescura dás às fontes,
O lírio dás aos montes
- E roubas-ma, Senhor!
.........................................................
João de Deus in: Campo de Flores


E roubas-ma senhor
a mim não a vida, mas o amor....

terça-feira, julho 26, 2005

O 70º

Hehehe pessoal após 5 dias de puras férias em que vim para Vila Flor com os meus papás e com o meu Avô posso dizer que já me fartei de tirar fotos que de momento não posso aqui colocar prometo apenas que tenho mais 100 para tirar...hehehe...Fiquem bem visitem-me de vez em quando e portem-se bem :p

segunda-feira, julho 18, 2005

Le Fabuleux destin d'Amélie Poulain

a.k.a. Amelie Poulain From Montmartre Posted by Picasa



Pude hoje finalmente e após quase 3 anos de tristeza, amargura, procura, desespero e outras coisas mais matar saudades daquele que para mim é sem qualquer sombra de dúvidas "O FILME" the only and really "ONE". Aconcelho a toda a gente que nunca o tenha visto, é imperdivel, e a quem o viu, façam como eu agora que posso vou ve-lo praí umas 3 vezes por mês, e prometo não me fartar :)


E toi quesque tu emme? Quesque tu n'a pas? (eu não garanto que o francês esteja 100% correcto, há muito tempo que eu não tenho francês....Se bem que era bom voltar a ter :))

What do they say?

What do they say? Posted by Picasa
por motivos de moral a imagem teve que ser escondida por detras deste link, porque a gerencia do site nao se responsabiliza por qualquer dano moral causado aos poucos leitores deste blog! :)
Outro moinho...fa�am zoom  Posted by Picasa
Na arrabida Posted by Picasa
No forte de Setubal Posted by Picasa
Nature @ the end of day Posted by Picasa
sea @ Arrabida Posted by Picasa
Nature on is best 2 Posted by Picasa
Nature on is best 1 Posted by Picasa

domingo, julho 17, 2005

4:21

Criatura que te ergueste na escuridão
No meio da potrefacção e da preverção,
cresces-te...E voas-te como um anjo, planas-te e alto foste
mas sem que nada o prevesse, cais-te
e ao cair cegaste-te...

E no escuro negurme, na taciturnidade...chamaste
pousaste a arrogancia que dantes de envolvia
e chamaste, pediste ajuda a quem te ouvisse
esquecete a dor e o sofrimento, que te atormentavam
e pediste, gritaste por ajuda...
Esqueceste por instantes o medo que sentias
e como pessoa voltaste a falar, e a pedir...

Alguem te ouviu, num mistico eco,
mas...Ninguem te encontrou e ali ficaste
dias e noites, ali ficaste a secar, a morrer
e mais que a dor fisica, doia-te o espirito
doia-te a alma, porque ninguém te ajudara...
Porque tal como tu todos se esquecem,
e apenas quando necessitamos nos lembramos
daqueles que outrora abandonamos.


Ps- Tal como o titulo refere à que dar o desconto ao rapaz lol...tou a cair de sono
Bem boa noite e Até amanhã

sexta-feira, julho 15, 2005

MASTER  Posted by Picasa

Vocês têm que experimentar :)

Lembrei-me de um jogo em flash execlente e que toda a gente deveria experimentar pelo menos uma vez: 8up


TENTEM BATER O MESTRE ou seja EU HEHEEHHEHEEEHEH


PS- Procura-se um genero de Cinderela, se calças o 38 e precisas ou desejas possuir umas beach Sandals vermelhas com coraçõezinhos brancos....Muito Fashion lol... contacta já o número.....contacta-me....lol....Ou então não...

quarta-feira, julho 13, 2005

...

encontro-me contigo no escuro,
para que te possa ter presente,
para que te olhe sem te reconhecer
para que não saiba quem no fundo és

O que esperas para me visitar?
porque não me deixas sonhar?
guardo-te a recodação da ultima visita
quando me feriste, quando me iludiste
quando me cegaste e em seguida partiste
e ainda assim te pergunto porque tardas em me visitar?

Guardo mil palavras para te contar
e tu não me queres ouvir
guardo mil sonhos e mil e um sonhares
e ainda assim não consigo dormir
Quero-te tanto, mais do que da ultima vez
E ainda assim não te consigo amar,
porque o amor, tarda em chegar,
porque o amor, não me quer visitar,
porque o amor, me esqueceu...
e eu nada fiz para ele voltar.


Eu sei que este poema é quase o contrário do anterior, mas a verdade é que foi escrito num momento de pura inspiração e sinceramente gostei bastante do resultado final. Contudo não sei o que lhe hei-de colocar como titulo. Será que me poderiam dar uma ajudinha?

terça-feira, julho 12, 2005

Nova aurora

Há algo de facto diferente em mim
algo que procura uma certa verdade porfim
Sinto a tristeza habitual companheira
afastar-se pouco a pouco, deixando-me ver assim
a luz de uma nova aurora, um novo dia
tirando-me a velha venda, soltando-me da cegueira...
Vejo agora, cor, luz, tudo é tão diferente daquilo que parecia...
sinto-me até atraiçoado pela visão que contemplo
nada fazia quere que tudo assim viesse a ser,
tao belo, tao harmonioso e tão estranho...





A proposito lembrei-me de duas músicas de Pearl Jam (Better Man e Given To Fly) contudo o melhor que consegui arranjar foi Nothing As It Seems Hope you'll like it :)

& He comes back...May be not....

Peço desculpa desde já, pela falta de actualizações, de novos posts, de respostas e de tantas outras coisas. A verdade é que desde que realizei os exames me sinto extremamente leve e como isso é altamente raro, tenho aproveitado como posso...Sinto-me como se o vento me tivesse levado a uma nova dimensão, é engraçado :)

Bem como eu não devo actualizar o Blog tão depressa, deixo aqui um link engraçado um link que faz parte de um passado não muito longinquo:

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