segunda-feira, outubro 25, 2010

What a strange quiet sense...
give me one moment again,
let me try to refill an absence...
The glimmer void of my memories

domingo, outubro 17, 2010

Miloval jsem tento týden, jako žádná jiná. Zapomněl jsem čas a strávit hodiny, a tak je mi líto, že je téměř u konce a vrátit se do mého světa, takže tohle, tak nejbližší a nejlepší.


až krátce Portugalsko

sábado, outubro 16, 2010

The unfamiliar sweetest of tastes,
your mute monologue...your desire...
...Just undress me again

domingo, outubro 10, 2010

eu amo, um amor tão próprio, tão escondido e tímido
eu amo em segredo, mais que um todo, mais que o medo
solto-me, desprendido do cordel laço sinto-me quase voar
sinto ter esperança, prometo-me jamais desanimar

relembro-me de ti, numa tristeza quase surda
algo me lembrou que nunca te disse o que deveria
o que há muito tempo tive possibilidade de dizer, nem eu sabia

hei-de amanhã voltar a tocar-te, outra vez
pois creio conseguir partir a tua frieza
conseguir colorir a tua palidez

por hoje peço-te, acredita em mim, em nós
amanhã será um novo dia e eu com ele um novo ser
mais frívolo, mais forte, mais feliz, mais corajoso, assim terá de ser.
eu hei-de ainda que já não na altura certa dizer-te apenas que te adoro.

terça-feira, outubro 05, 2010

100 anos...Não chegam para uma verdadeira revolta

Comemoram-se hoje 100 anos de republica. 100 anos, onde aproximadamente 40 foram passados debaixo de uma ditadura. Onde possivelmente 70 desses 100 anos foram passados debaixo de crise económica, 60 desses 100 anos sobre crise politica, e certamente 98 desses 100 anos por crise de identidade, e resmunguice mas sem que nunca tenha partido do povo, qualquer decisão.
É uma republica, uma democracia...Não, não é. É um mero monopolismo e uma mesquinha oligarquia. Não são 100 anos de se comemoram hoje com alegria, e não serão certamente outros 100 que se hão-de comemorar daqui por mais cem anos, se nada for feito, se este povo descuidado e esquecido nada fizer, se continuar debaixo do medo e da preguiça, debaixo da enfadonha vontade, desta apatia, de ver passar, de os ver a cada dia dilapidar mais uma fatia, de um todo que diminui a cada momento.
Hoje eu não comemorarei 100 anos de república, comemorarei apenas a coragem que poucos há 100 anos tiveram de mudar as coisas, e desses 100 anos passados pouco mais há para comemorar.
É com tristeza que se constata, nunca ter sido feita uma evolução...Por culpa de muitos, por culpa de todos.