terça-feira, fevereiro 10, 2009

Estado...

quem me dera como o ceu conseguir fazer
e num momento simplesmente poder desabar
pois no sitio onde me encontro ninguem me pode ajudar
mas algo mais forte que eu, tal impede de acontecer

para mim o tempo perdeu o seu significado
o meu cerebro desacelarou a sua velocidade
e não voltara tao depressa por sua vontade
nao sei mais que faça, sinto-me amaldiçoado

e nesta solidão em que me encontro perdido
complemento apenas a paisagem com outro vazio
e na desolação invento, na ruina até o choro aluvio

tento à minha regularidade regressar
e nas tarefas rutineiras tento-me acalmar
mas nem o pranto ou seque a saudade se têm esbatido

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