quinta-feira, abril 23, 2009

Sonho, com o rio e do mar uma nascente
Com a arvore, dela o fruto e a semente
Sonho distante, sonho o mundo
E o seu ensejo, o mais profundo

Talvez desejo ardente
Possuir-te devagar, calmamente
Depois excitante, fervente
O amor... acto amado que é da gente

E sem falas, ou palavreado
Vou-te tocando suavemente
Vou levitando, teu corpo alado

Enrosco-me em ti, estando tu ausente
Só o percebo já depois de acordado
No meio do rebuliço e do emaranhado

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