domingo, outubro 10, 2010

eu amo, um amor tão próprio, tão escondido e tímido
eu amo em segredo, mais que um todo, mais que o medo
solto-me, desprendido do cordel laço sinto-me quase voar
sinto ter esperança, prometo-me jamais desanimar

relembro-me de ti, numa tristeza quase surda
algo me lembrou que nunca te disse o que deveria
o que há muito tempo tive possibilidade de dizer, nem eu sabia

hei-de amanhã voltar a tocar-te, outra vez
pois creio conseguir partir a tua frieza
conseguir colorir a tua palidez

por hoje peço-te, acredita em mim, em nós
amanhã será um novo dia e eu com ele um novo ser
mais frívolo, mais forte, mais feliz, mais corajoso, assim terá de ser.
eu hei-de ainda que já não na altura certa dizer-te apenas que te adoro.

1 comentário:

Poesia Cibernetica (Berg) disse...

Muito bom!!!!!!!!