terça-feira, novembro 23, 2010

Faço em mil pedaços, o relogio de tempos certeiros
acabo com os minutos, as horas e os ponteiros
cOm seu inssessante tiquetaquear,

O tempo, de si, não pára e não o deixa esquecer
mais um segundo, que não oiço, que acaba agora de passar
mais um minuto, silencioso, a caminho de ensandecer

enfurecido, com o desrespeito, com a rebeldia,
perco a noção dos compassos, cesso o dia
tento de tudo... Mas desisto, e esqueço
num momento, sob a sua mestria, enlouqueço,

Sem que tivesse sequer desviado o olhar
ele passa, sem que nada faça, imponente o castigar
peço um momento, um curto intervalo que seja
mas o tempo não pára,céu azul não troveja

1 comentário:

Anónimo disse...

A fada do tempo
(provisorio)
Soaroir 4/11/10


Havia um mundo encantado
Onde cada um tinha um dom
Uns nasciam para a eloqüência
Outros, à criação dar vida
Todos sabiam qual seu lugar

Menos uma que nascera
Com defeito de aceitação

Marginal a infeliz
Parou de procurar
Naquele mundo seu lugar

Até virar a esquina do tempo
Cuja fada - encantada
Mostrou-lhe a serventia

Dos que nascem pra pensar...

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