terça-feira, novembro 11, 2008

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Hoje de todos os dias,
Será talvez o único em que não pretendo fantasias.
Não pretendo hoje embarcar no devaneio
Pensar por via da ficção, ou sonhar qualquer sonho sorrateiro.
A esperança é grande, mas maior será ainda o receio
E a meio termo reside alguma possível desilusão
Não que seja de ti emanada. Compreende, é simplesmente frustração
De não te conseguir dizer, tanto quanto tenho para descrever
E sem sonhos ou qualquer ilusão, gostava de começar
Por coisas simples, que não pretendo complicar
Começaria então… Pelo silêncio, quebrar….

‘Não sei como te direi…
Não sei onde a coragem desencantarei
Não sei como o farei…’

Se eu te disse-se que era, Amor
Talvez, simplesmente não acreditasses.
Dir-te-ia, que era alegria e ao mesmo tempo dor,
E provavelmente, apenas desconfiasses.
Se eu te disse-se que é sofrimento e felicidade
Não te mentiria, apenas diria a verdade
Mas é difícil de atingir tão grande sinceridade



Não que queira esconder-te algo tão sofregamente real
Não pretendo, amor, esconder-te sequer o meu ser, a minha timidez
Mas pretendo dizer-to com todas as palavras faladas a boa voz e com alguma sensatez
Dizer-te talvez uma e outra vez, que te amo sem igual
E na hora da suposta verdade pretendo tudo contar
Claramente nervoso, possivelmente de voz trémula, mas sem gaguejar
E se fizer promessas de para todo o sempre te amar
Não leves a mal… significa apenas que perdi a voz e que fala agora a vontade
Que em ti encontrou a sua irmã metade.

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