sexta-feira, junho 24, 2005

Lamurio da mente e da vontade

E ela volta nos dias em que o céu fica perturbado
Com tal veemência
Com tal dor, quando ela volta,
Essa estranha vontade do passado
Essa tão mística solidão solta
Uma enorme carência
Numa triste e desolada aparência
Quem sou? Sem o desejo alarmado
De tanto querer outra vez ser amado!

Só…isolado de tantos, isolado de todos
Findarei, sem nunca voltar a cruzar-me com tal acontecimento
Talvez apenas a solidão e o carpido lamento me acompanharão
Talvez, sozinho não seja má solução
Quem sabe ainda me venha a comover por tal sentimento

Excomungado seja por querer, sem saber no que acredito
Ora solidão, ora o mundo num só grito
Bipolaridade da razão da mente que não cessa que não clamará basta
Por um minuto, um momento que seja, de mim não se afasta
Deixai-me só…Que só afinal quero ficar
Sem a mente, a solidão, o desejo, ou sequer o raio da razão
Deixai-me só…Que só afinal quero estar!





PS- Um dia hei-de conseguir fazer um poema que nao fale de tristeza, que seja diferente dos que faço e fiz até hoje! E isto é uma promessa que faço a mim mesmo.

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